Os discos experimentais foram feitos de materiais como borracha, cera de abelha, vidro, folhas de estanho e latão. Alguns mal sobreviveram ao primeiro século. [Imagem: Smithsonian/LBL]
Pré toca-discos
Em uma demonstração clara de que as preocupações com a presevarção da "cultura digital" não são exageradas, um grupo de cientistas se reuniu para tentar recuperar aquelas que podem ser as primeiras gravações de voz feitas pelo homem.
Foi necessário usar as mais modernas técnicas ópticas de imageamento para recuperar as gravações sem correr o risco de danificar os discos originais.
Os discos Volta - gravados no Laboratório Volta entre 1881 e 1885 - são o resultado dos primeiros experimentos de gravação de sons, realizados por Alexander Graham Bell, Chichester Bell e Charles Sumner Tainter.
São os precursores do fonógrafo, que seria inventado em 1877, e que, com pequenas modificações, sobreviveu até poucas décadas atrás, com os discos de vinil e os toca-discos.
Ao final dos experimentos, os cerca de 200 discos foram cuidadosamente empacotados e doados ao Museu Smithsoniano - e, com poucas exceções, nunca foram tocados de novo.
Pré vinil
Como o risco de danificar os discos é inaceitável, os cientistas tiveram que desenvolver técnicas ópticas: gerar imagens tridimensionais dos discos e criar programas de computador capazes de transformar os "sulcos digitais" em sons.
"Essas gravações foram feitas usando vários métodos e materiais, como borracha, cera de abelha, vidro, folhas de estanho e latão, à medida que os inventores tentavam encontrar um material que mantivesse o som gravado," explica Carlene Stephens, que ajudou a decodificar os sons.
Os cientistas não sabiam o que estava gravado em cada um dos discos e cilindros, com exceção de algumas inscrições nos próprios discos.
Agora eles já sabem o conteúdo de pelo menos seis deles, conforme os seus esforços dão os primeiros resultados práticos.
Mapa Topográfico
A técnica óptica cria uma imagem de alta resolução de cada um dos discos que, a seguir, é processada para gerar um mapa topográfico da superfície, com seus sulcos e ranhuras. [Imagem: Fadeyev et al./J.Audio Eng.Soc.]
Os cientistas tiveram que desenvolver um toca-discos especial, uma espécie de robô, chamado Irene, capaz de girar os discos com cuidado e na velocidade adequada aos equipamentos de captura das imagens.
A técnica óptica cria uma imagem de alta resolução de cada um dos discos que, a seguir, é processada para gerar um mapa topográfico da superfície, com seus sulcos e ranhuras.
Um programa especial calcula o movimento de uma agulha - como as usadas para tocar discos de vinil - movendo-se entre as ranhuras do mapa digital.
O resultado é um arquivo de som digital padrão.
Como esperado, a qualidade do áudio experimental é muito baixa - assim como a retórica dos inventores: as gravações dizem coisas como: "Maria tinha um pequeno carneiro", "Hoje é 11 de março de 1885" e "Barômetro".
Os pesquisadores agora planejam usar os equipamentos desenvolvidos durante a pesquisa para recuperar as gravações dos demais discos históricos, assim como de outras coleções de áudio mantidas por museus.
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Fonte: Site Inovação Tecnológica
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LAURA,
Rico e belo este
seu tópico.
Abraço,
Marco Antônio
Marco,
Aproveito para desejar um Feliz 2012, com muitas postagens musicais :))
Abraços.
LAURA,
E pra ti também,
um feliz 2012!
E por que não tocando
este PINHO aí
ao teu lado?
Quanto a mim,
que não sei tocar
violão, nem piston,
toco surdo.
Mas, sempre agrado
porque neste mundo
tem bobo pra tudo.
E vamos à música:
TEM BOBO PRA TUDO
- com Alcides Gerardi
Marco,
Sou apenas uma apaixonada pelo violão. Até que tentei aprender, mas não tenho aptidão musical, mesmo. Como gosto muito, chego a decorar uma partitura (simplificada) inteira e "arranho" trancada no quarto :))
Adorei o vídeo. Já pensou eu no violão e você no surdo? Acho que nem os 'bobos" aguentariam kkkkkkk
Abraços.
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