Foi daí então, que lá na padaria, encontrei com meu amigo Claudiney. Tremendo direitaço e retrógrado conservador. Antigo udenista. Tal e qual soe sempre acontecer, de uma agradável conversa sobre musica erudita, derivou um papo sobre política. Personalidade e caráter dos políticos. Foi então que eu lhe disse:
--- Olhe na CARA do CARA!
--- Como assim?
--- Olhe a expressão fisionômica quando ele está falando. Não é preciso ter grandes conhecimento psicológicos. Basta ter um bom senso e olhar nos olhos.
Veja por exemplo, o Gilmar Mendes. Quando ele está falando, com aqueles beiços de muxoxo, aquela expressão de palerma retardado, aquela voz mau impostada, não te faz lembrar do Quasimodo? E aquele outro beiçola barrigudo, o Heráctlo Foretes? Apesar de parecer com o Leoncio do Pica-Pau, não te faz pensar no Pantagruel? E o playboyzinho mimado, o Aecim. Quando ele está coçando o queixo e chamando qualquer coisa de leviana, você não lembra de Falstaf de Shakespeare, que depois virou ópera bufa de Verdi?
E o retardado do Caiado (aquilo é médico?) que não sabe diferenciar regime político de forma de governo, quando estatela os olhos e vocifera impropérios, babando como cão hidrófobo, não te lembra o Barão de Araruna de Sinhá Moça? E o Silas Malafaia, com aquelas blasfêmias religiosas? Não te faz lembrar do Tartufo, de Molière?
Foi nessa altura da conversa, que Claudiney olhou para mim e disse:
--- Por quê você está me olhando deste jeito? Que você está pensando?
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