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Anarquista Lúcida,
Entrei momentaneamente no debate, já dizendo que esta não é minha área de conhecimento e me posiciono aqui na condição total de discente.
De acordo com o artigo 13 da Constituição Federal : "A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil".
O texto constitucional e os textos de lei usam sempre o artigo definido para se referir ao vernáculo. E é neste vernáculo que foram redigidos e devem ser entendidos...
Digo aqui bem simplesmente, correndo risco de levar mais observações e pitacos da "Banca" à qual não pretendia me submeter aqui: evolução não é revolução!
De resto, do jeito que respondeu a minha última pergunta, a primeira impressão em sala de aula de muitos discentes, com você como docente e a vantagem em seu favor da altura do degrau seria: "pqp a fessora dos vernáculos naum é massa, tamos fu!"
Eu só entrei aqui para trazer minha pitada de sal quanto às tuas afirmações sobre e o francês e lembrar o quão tradicional é, e sempre foi, a "Académie Française"
Abraços para ti e para todos!
Anarquista Lúcida said:Oi, Nicole e todos
Vou responder por pontos ao que você disse, Nicole. 1) Sim, com certeza, houve evolução da pronúncia e também, embora com muita resistência, da ortografia. [...] Porém, isto não significa que houve queda de erudição. A mudança de uma variedade de língua por outra nao tem nada a ver com erudição, Nicole, é exatamente isso o que eu estou dizendo. Só que a "nova norma" nao era mais a antiga... Mudaram os detentores do poder? Mudou a variedade lingüística considerada boa. Só isso. Nao há nada numa variedade lingüística que a torne melhor do que outra (há voca
Venho aqui hoje e me deparo com o quê?
Uma baita aula da AnaLú (hoje um pouco mais brava do que o usual) do Glauco e da Nicole. Bom, aí eu vou ter que estudar prá poder intervir... Um luxo, minha gente. Um debate do mais alto nível.
Vocês já imaginaram, a gente (incluindo o João, o Luiz, e tantos outros) se brigando, lindo deste jeito, num evento? Quantos ganhos? quantas minhocas adicionadas em nossas cabeças? BLZ.
Mas, gente, decidi que vou colocar na berlinda o texto que produzi com uma colega há algum tempo. Vou colocar como um tópico do forum. Ele reflete, modestamente, elementos do debate que está se dando aqui neste espaço.
Posteriormente penso colocar no grupo de teses, já que é um texto mais longo, mas perdi minha senha e não consegui acessar aquele sistema ontem.
Mas já volto prá brigar. E aprender. Juntinho!
Paulo Celso, "penso que essa discussão sobre o que deve ser ensinado não atinge o principal: o sentido que a escola deve levar o aluno a dar ao seu pensar e ao seu viver"
Para mim, o sentido está na enunciação da fala. Dela decorrem o meu pensar, o meu viver.
Tem uma fala sua que me dá um sentido bem explicito: “o que o aluno deve demonstrar saber ao final” ou, mais explicitamente, “o que cobraremos dele”.
Nesse processo sucessivo de demonstrações e cobranças, creio que cabe primeiramente aos gestores, diretores e coordenadores pedagogicos serem cobrados, antes dos alunos. Aliás, é o que a revista Veja já está propondo, uma caça aos incompetentes dentro do sistema de ensino.
Nessa linha de pensamento, todos perdem. Não há mediação possivel na escola publica, já sucateada em vias de ser privatizada na forma de parcerias publico-privadas.
E substituir um incompetente servidor publico por um incompetente prestador de serviços do setor privado dá na mesma que estamos agora. E sai mais caro.
Voltamos as cifras e ao sistema de educação bancária com seus extratos e cobranças. As elites agradecem a preferencia pelo uso dos codigos linguisticos que ela domina muito bem. E basta ler os jornais de domingo e as revistas semanais para nos enganarmos de que estamos "cientes da realidade do fatos".
Eu não coloquei o texto do Haroldo de Campos no ar para voltar a esse ponto...francamente.
Anarquista,
A reflexão sobre preconceito lingüístico é importante, mas acaba embolando o meio de campo.
Anarquista,
A reflexão sobre preconceito lingüístico é importante, mas acaba embolando o meio de campo.
Anarquista,
A reflexão sobre preconceito P.S.: Nicole, eu daria um ano do meu salário para conseguir me expressar na sua língua tão bem quanto você se expressa na minha.
Sabe por que eu corrigiria esses erros, Ana? Entre outras coisas, porque numa entrevista de emprego isso pode ser decisivo. É besteira? Em parte, sim. Em parte, não. Mas é para esse mundo que a escola tem que prepará-los. Eles estão condenados a viver nele, quer nós queiramos, quer não.
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