Há histórias terríveis sim Anarquista. Mas a vida é assim mesmoo, composta de dramas, tragédias, comédias...História em quadrinhos é apenas um formato, tão digno quanto qualquer outro, o importante é o conteúdo, não a forma. Aliás, entre os vários livros que li sobre a Teoria da Relatvidade, havia um em quadrinhos, era ótimo.
Simone, legal a forma como você lê a Bíblia. Leio-a com esse objetivo também, não apenas com o olhar religioso que, muitas vezes, tolhe a reflexão e ceifa a liberdade de pensar Deus de forma livre e autêntica. Eu, por exemplo, às vezes, liberto-me das minhas crenças e da minha fé, para examiná-la como ateu. É uma experiência encantadora.
É indispensável para a cultura geral, mas nao é meu tipo de leitura predileto... Fui educada em família católica, e tudo que lembre demais a Igreja Católica me dá brotoejas.
1. Tinha 5 anos, minha mãe leu pra mim e para o meu irmão: Mestiça de Gilda de Abreu (colocou-me definitivamente no grupo dos anti-racistas);
2. Vinhas da Ira de John Steinbeck;
3. O som e a fúria de Willian Faulkner;
4. Os Buddenbrooks de Tomas Mann;
5. Memorial do Convento de José Saramago.
Luis, é uma honra fazer parte do seu blog. Pode ser só livro literário? Bem, apesar da pouca leitura que tenho, os livros que com certeza mudaram a maneira d'eu observar o mundo foram:
1-A turma da Mônica (porque foi através dos Gibis que comecei a ter mais interesse pela leitura);
2- Vinda com a Neve, de Odette de Barros Mott (foi o livro que eu mais gostei quando estava na primeira fase do ensino fundamental);
3- Os sete pecados capitais, vários autores, entre eles, Carlos Heitor Cony (meu preferido);
4- Microfísica do Poder, de Michel Foucault (realmente, o Foucault mudou meus óculos sociais e a maneira de enxergar o mundo);
5-Notas do Subsolo ou Memórias do Subsolo, de Fiodor Dostoievsky ( Conciso e perfeito).
Ísis, e eu que esqueci de citar a Microfísica! Eu a li dentro do mesmo arroubo de entusiasmo que senti após uma palestra do Roberto Machado sobre Foucault e Canguillam. Até aí já tinha lido "A Palavra e as Coisas" (sem entender grande coisa...) e "A Arqueologia do Saber", e outros menores de Foucault, mas sem grande entusiasmo por ele. Depois dessa palestra, li de uma vez só a "Microfísica do Poder", "Vigiar e Punir" e "A Verdade e as Formas Jurídicas", e, ainda sob o impacto da leitura, cometi um dos poucos poemas que fiz na vida, que falava exatamente disso que você fala: os óculos sobre o mundo. É um livro impactante.
1) "Gota D´água": Chico Buarque de Holanda e Paulo Pontes. Em determinada parte, Joana diz que "ao injustiçado cabe manter a calma a qualquer custo, pois a raiva é privilégio do injusto".
2) "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" e "Caim", de José Saramago. Questionamento, com ironia e humor, das criações humanas.
3) Ainda de Saramago, "Ensaio sobre a Cegueira" e "Ensaio sobre a Lucidez", que se completam como única obra.
4) "Cães de Guarda - Jornalistas e censores, do Ai-5 à Constituição de 1988", de Beatriz Kushnir. Mostra que há jornalistas e "jornalistas".
Valmir, você gostou no mesmo nível de "Ensaio sobre a Cegueira" e "Ensaio sobre a Lucidez"? Eu considero o primeiro um dos melhores livros que li, mas achei o segundo decepcionante...
Difícil.. sei que vou responder e na próxima esquina me condenar uma omissão! Mesmo assim...
Sem hierarquia, ou me complico mais ainda!
Notas (Memórias) do Subsolo: absurdo preterir os magistrais Crime e Castigo e Iramãos Karamázov, mas a intensidade psicológica deste livro me marcou muito, talvez por ter sido o primeiro que li de Dostoiévski.
Laranja Mecânica: Burguess o considera um livro menor dentre os seus, mas o dialeto nadsat e um senso de humor macabro, mais as sessões de leite+, fazem deste um livro fantástico.
1984: outro sucesso por aqui, pela inserção incrível do leitor na história. É como se você pudesse ser pego pelo Miniluv a qualquer momento.
Cien Años de Soledad (G.G. Márquez), outro campeão. É a Bíblia do realismo mágico. Com a maior naturalidade ele narra como, na atmosfera úmida de Macondo, os peixes entravam nadando pela janela.
Venas Abiertas de América Latina (E.Galeano): saindo da ficção, entrando em uma realidade sangrenta, mas que me deu uma compreensão ampliada do mundo em que vivemos, não apenas do nosso continente.