O corajoso Presidente da Bolívia denúncia a tática do grande capital na questão ambientalista, em pronunciamento absolutamente ignorado pela mídia colonizada e bota mais lenha na fogueira nas discussões preparatórias da Rio+20.
Coloca o dedo na ferida da discussão de até onde a "economia verde" realmente é um rótulo com credibilidade na busca de uma sociedade sustentável ou trata-se de uma nova estratégia de acumulação capitalista?
"QUIERO ADVERTIR QUE NO TENGO MIEDO"
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Ora, ora, será que o Evo Morales está ficando de direita e aderindo a teorias conspiratórias? Ou simplesmente por ter uma visão do colonizado está enxergando as múltiplas facetas que o imperialismo utiliza para impedir o desenvolvimento mínimo dos povos do ex-terceiro mundo?
Primeiro foi o Eduardo Galeano a denunciar isto, depois o Evo Morales, daqui a pouco quem será mais?
Podemos concordar com ele no geral do que ele disse. Mas no caso da estrada nao dá para concordar com ele. Consertar o problema vai sair mais caro sim, mas evita o desmatamento, a penetraçao no meio indígena, etc. E há jeito de resolver.
Desta vez, seu Romano fez um pequeno comentário sobre o que copiou e colou, mas esqueceu de dar a fonte, de onde ele chupou o texto colado. Está melhorando, a continuar assim, acaba aprendendo.
Um dia ele escreveu aqui:
"Quanto a se repetir feito papagaio, é só se dar ao trabalho de ler determinadas participações. que se limitam a colar textos e vídeos feito macaquinhos".
Mas quando a gente se dá ao trabalho de verificar suas discussões iniciadas neste fórum, vemos que numa ele se limitou a colar vídeos de uma professora de filosofia, sem sequer fazer um texto de apresentação ou comentário. Noutro ele colou um texto sem dizer de onde ele extraiu; alguém desavisado poderia confundir e achar que ele é a identidade secreta de André Barrocal.
Nadinha contra copiar e colar, antes isto feito de forma honesta e com objetivo de suscitar discussões interessantes, do que despejar lero-lero pleno de desonestidade política e intelectual. Mas convenhamos da falsidade de atacar o método e se mostrar useiro e vezeiro dele. Bem vindo ao copiar e colar, Romano, depois eu comento devagar a visão equivocada, por trás desse seu último Ctrl C + Ctrl V.
Por enquanto falo apenas de um certo Ambientalista de Bagé. O sujeito tem a cara de pau de se apresentar pilchado em alguns fóruns "Como professor de um curso de Engenharia Ambiental", mas todas suas intervenções vão no sentido de criticar o ambientalismo. Usa título acadêmico com propósito de atacar o que deveria ensinar.
Ele tem toda coragem do mundo de baixar o pau nos ambientalistas, porém, quando se trata de denunciar a visível destruição ambiental por forças do capitalismo, seu silêncio é o dos cemitérios, desconversa, tergiversa, finge-se de morto. Trata-se de uma versão pervertida do Capitão Rodrigo Cambará:
"Buenas e me espalho. Nos pequenos dou de prancha; nos grandes dou de talho".
Bem, o Ambientalista de Bagé inverte: para os pequenos, ele dá de talho; para os grandes, ele dá... dá o 'talho' dele quando eles pedirem.
N.
Como diz o "deitado" em Roma, seja Romano.
Para que vou me dar ao trabalho de redigir o que penso para receber de volta textos já publicados e vídeos?
Para que vou me dar ao trabalho de redigir algum texto para os "intelectualmente honestos" do forum me desqualificarem como simplório, simplista, direitista, individualista e tantos outros istas que costumam usar com o intuito único de neutralizar opinião?
Aliás, mencionei de onde tirei o texto, lá em cima, Página 12. Troca o óculos.
Quer o link? Então tá http://www.pagina12.com.ar/diario/ultimas/20-189911-2012-03-18.html
Deixa de ser criança e de perder tempo atacando pessoas e defenda suas idéias.
Até mesmo com copia e cola que é para ter respaldo e não ter sua própria opinião desqualificada.
Boas tardes!
Romano.
Não perde o teu tempo, provavelmente tem pessoas que estão procurando mentes mais esclarecidas para dar alguma resposta, enquanto isto baixa o nível esperando que acompanhemos a sua cantilena, aborrecida e desaforada.
Ficou difícil falar contra o Evo Morales, afinal é um legítimo representante da maioria do povo indígena da Bolívia, mas quando alguém lhe der um "press release" prontinho, ele preenche com seus usuais desaforos e posta a resposta.
Das páginas na rede do PCB, eu extraio o manifesto a seguir. Como se vê logo abaixo, há forças não comprometidas com nenhuma "nova estratégia de acumulação capitalista" e que não endossam o populismo do governo boliviano. São forças que se perguntam, para que serve essa transamazônica de Morales?
APOIO AS POPULAÇÕES DO TERRITÓRIO INDÍGENA e PARQUE NACIONAL ISIBOR...
Rio de Janeiro, 25 de Agosto de 2011.
Prezado Sr. Luciano Coutinho, Presidente do BNDES
As organizações, redes e movimentos sociais que assinam a presente carta exigem a imediata suspensão do financiamento ao projeto de construção de uma estrada de 306 km que pretende ligar as localidades de Villa Tunari e San Ignacio de Moxos, na Bolívia. Entendemos que este financiamento, concedido no âmbito do contrato de cooperação financeira celebrado entre o BNDES e o governo da Bolívia, viola inúmeros direitos dos bolivianos e compromete a convivência harmoniosa entre os povos do Brasil e da Bolívia.
Manifestamos total apoio e solidariedade às populações do Território Indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure – TIPNIS, que em 15 de agosto iniciaram uma marcha em direção à capital boliviana, La Paz, em defesa de seu território, da vida, da dignidade e dos direitos dos povos indígenas. Os indígenas bolivianos demandam a imediata paralização das obras no TIPNIS já que isso viola a Constituição Política do Estado Boliviano, a Lei Boliviana de Meio Ambiente e a Regulamentação de Áreas Protegidas, bem como convenções internacionais como a 169 da OIT.
A luta dos indígenas bolivianos é a mesma das populações que, no Brasil, se opõem às represas sendo construídas no Rio Madeira, em Rondônia, e contra Belo Monte, no Pará, contra um modelo de desenvolvimento que ameaça a vida. Portanto, insistimos que o BNDES suspenda imediatamente o financiamento a este projeto na região do TIPNIS.
Ao mesmo tempo, queremos saber quais são os critérios sociais e ambientais que o Banco aplica sobre esses empréstimos e se eles são de igual rigor aos aplicados aos projetos no Brasil; repetimos mais uma vez a urgência da adoção, pelo Banco, de uma política de informações públicas que facilite o acesso das populações atingidas aos dados relativos aos projetos; e também repetimos que o Banco, assim agindo, incorre na possibilidade de ser acionado judicialmente por parte dos atingidos.
O BNDES é um banco público e seus recursos pertencem aos brasileiros e brasileiras, por isso sua utilização deve ser sempre balizada por critérios democráticos e equitativos. Desse modo, afirmamos que o BNDES, ao tornar-se (co)responsável por tais violações, entra em rota de colisão com seus próprios princípios constitutivos.
Atenciosamente,
Asinam o manifesto acima:
Centro de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento do Extremo Sul da Bahia (CEPEDES)
CIMI Amazônia Ocidental
Comitê Metropolitano do MovimentoXingu Vivo para Sempre
Conselho Indigenista Missionário – CIMI
Esplar-Centro de Pesquisa e Assessoria
FASE
FASE Programa Amazônia
Fórum da Amazônia Oriental (FAOR)
Forum Matogrossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento - Formad
Fórum Social Pan-amazônico (FSPA)
Instituto Amazônia Solidária e Sustentável (IAMAS)
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase)
Instituto de Estudos Socioeconomicos (INESC)
Instituto Madeira Vivo – IMV
Instituto Mais Democracia
Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS)
Instituto Universidade Popular (UNIPOP)
Justiça Global
Movimento de Mulheres Trabalhadoras de Altamira
Núcleo Amigos da Terra Brasil
Plataforma BNDES
Rede Alerta contra o Deserto Verde
Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais
Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA)
Rede de Entidades em Defesa da Vida de Porto Velho
Rede Jubileu Sul Brasil
Repórter Brasil
Internacionais:
Amazon Watch
Foro Boliviano sobre Medio Ambiente y Desarrollo (FOBOMADE)
Movimiento Ciudadano frente al Cambio Climático - MOCICC, Perú
Red Latinoamericana sobre Deuda, Desarrollo y Derechos - Latindad
Rede Jubileu Sul Global
Mais informações sobre as trapalhadas de Morales são vistas aqui. Alguns trechos:
//Após semanas de um debate acalorado com o governo, os líderes indígenas locais decidiram na sexta-feira não permitir que a estrada corte o seu território, colocando em risco a execução da obra financiada pelo Brasil. “Nós realizamos um encontro, uma assembleia, e a decisão foi negar a passagem do trecho 2 da estrada porque ele atenta contra a integridade do parque”, disse ao Valor Adolfo Moye, presidente da Subcentral Tipnis, que representa as 64 comunidades indígenas do território. “Foi um “não” rotundo e inegociável. Não vamos aceitar.” Além do impacto ambiental sobre suas terras, Moye disse que a rodovia vai estimular a chegada de “colonizadores e a proliferação do cultivo da coca na região”. Ele afirmou ainda que a obra despertará o interesse de empresários pela exploração de madeira e hidrocarbonetos – cuja existência não é comprovada por nenhum estudo, segundo fontes – dentro da reserva. E criticou o governo brasileiro e a construtora. “Essa estrada não leva em conta o valor cultural e social das comunidades nem o serviço que se presta ao mundo ao preservar o ambiente. Há hidrocarbonetos [na reserva], e a segunda parte do projeto é explorá-los”, disse Moye. “O Brasil e a OAS estão pondo em risco a existência de comunidades em nome do desenvolvimento econômico e empresarial.”//
//A notícia gerou um mal-estar no governo boliviano e irritou Evo Morales. “Sim, ainda falta fazer consulta [estudo de impacto ambiental] para o segundo [trecho da obra], mas isso não é uma atribuição do governo do Brasil, e sim uma responsabilidade do governo nacional”, disse Morales em entrevista coletiva. O presidente chegou a chamar os opositores da obra de “inimigos da pátria”. E sugeriu que os líderes cocaleiros conquistassem as mulheres indígenas da região para que seus povos aceitassem a construção da rodovia, o que provocou a ira de feministas no país.//
//“Se o BNDES não liberar o financiamento, a relação entre Evo Morales e o Brasil vai estremecer. Se liberar do jeito que está, o Brasil será lembrado como um espoliador por décadas. É a crônica de um problema anunciado.”//
//A plantação de coca já avança em vastas áreas dentro do parque, o que preocupa os indígenas. Teme-se ainda que seja criada, com a rodovia, uma nova rota para o tráfico de cocaína, cujo principal destino seria o Brasil. Segundo o BNDES, ainda não foi feita nenhuma liberação de recursos para a rodovia, que liga as cidades de San Ignacio de Moxos (Beni) e Villa Tunari (Cochabamba). //
A estrada pode ser feita sem atravessar o território indígena, apenas sairá mais cara, e a Odebretch teria que refazer uma parte do trecho já feito. Feita a estrada, além do desmatamento, é a penetraçao de madeireiras, caçadores, etc., babau. Nao há motivos para que a estrada tenha que passar por lá.
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