O corajoso Presidente da Bolívia denúncia a tática do grande capital na questão ambientalista, em pronunciamento absolutamente ignorado pela mídia colonizada e bota mais lenha na fogueira nas discussões preparatórias da Rio+20.
Coloca o dedo na ferida da discussão de até onde a "economia verde" realmente é um rótulo com credibilidade na busca de uma sociedade sustentável ou trata-se de uma nova estratégia de acumulação capitalista?
"QUIERO ADVERTIR QUE NO TENGO MIEDO"
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Gostaria que todos que estão interessados no assunto, atentassem para as datas dos textos para que não sejam induzidos à erros na análise da questão.
O pronunciamento de Evo Morales que motivou a abertura do post é de 18/02/2012, bem posterior aos textos do PCB (20/08/2011) e da ONG Cea (09/08/2011), bem como da suspensão da construção da estrada por Evo Morales (21/10/2011) como no link ao final.
A polêmica em torno da construção da estrada é evidentemente legítima, o que não é legítimo é a utilização de conflitos internos de interesses na Bolívia para desestabilização do governo, como posicionou o Presidente em seu pronunciamento recente.
É óbvio que se grifa aquilo que se acha mais importante, alguns acham mais importantes fofocas não comprováveis, com o mero intuito de reforçar posições e açambacar apoios de determinados segmentos da sociedade de uma forma bem pouco conscientizadora.
Ou seja, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa
http://www.brasildefato.com.br/content/evo-morales-suspende-constru...
Romano, mençoes a "alguns" sao ruins, me descupe. Ou se faz uma crítica franca e sincera, e se nomeia o criticado, que entao pode responder, ou esse tipo de "mençao anônima" só serve para criar atritos desnecessários; e nao é justa, porque o criticado nao pode responder sem parecer estar "enfiando a carapuça". Nao creio que seja a mim que você se referiu com isso, mas esse tipo de procedimento me causa muito mal estar, seja comigo ou nao. Claro que você pode fazer o que acha melhor, mas, já que aqui é um fórum público, os outros tb têm direito de se posicionar; é o que estou fazendo.
Desculpe se para mim a crítica era sim franca e sincera, como sempre ajo.
Creio que é bastante fácil identificar a fofoca negritada.
Além do mais, acho que atritos desnecessários ou não prescindem de menções anônimas, o que no meu entender nem é o caso.
Mas de qualquer forma agradeço a sinceridade de seu posicionamento, ainda que discorde dele.
Tudo bem, nao quero insistir; só acho que o fato da pessoa ser facilmente identificável só piora o problema: todo mundo sabe que é com ela, mas ela nao pode responder...
Aliás, nem precisa.
Creio que o importante é discutir a apropriação e manipulação de demandas válidas para uma outra sociedade por interessados, consciente ou inconscientemente, na continuidade da atual.
Caros
Na frase do Evo pode-se apontar um erro temporal, esse ambientalismo que ai esta não é o novo colonialismo, isso vem sendo implantado nos países subdesenvolvidos desde a década de 70, época em que começaram o aparecimento das ditas ONGs, todas foram criadas já com um proposito especifico, dificultar o desenvolvimento dos não desenvolvidos, pois as riquezas naturais desses tinham destinatários pre- estabelecidos.
Parece que a mascara começa a cair, aquecimento global, derretimento do Ártico, aumento dos níveis dos mares, terrorismo climático e ambiental desproporcional com o que temos na realidade.
Vem ai a Rio +20, atentem aos temas tratados, o mais interessante é que os dominadores colocam exatamente todos aqueles que se consideram à esquerda do capitalismo para dizer exatamente o que os capitalistas querem que seja dito.
abraços
Sebastião.
Como sabes que não sou simpático a determinadas ONGs que trabalham contra o desenvolvimento do ex-terceiro mundo, vou fazer uma pequena crítica ao teu posicionamento. O surgimento e proliferação de ONGs pelo mundo inteiro, não permite colocá-las todas ao mesmo nível.
Há ONGs nascidas, criadas e mantidas, pelo idealismo sincero de seus fundadores e os que há mantém, estas ONGs foram criadas no rastro do descrédito da população em geral do desempenho do Estado e dos Partidos Políticos, outras as mais antigas foram somente uma modificação do nome de algumas instituições sem fins lucrativos que já existiam bem antes do surto de criação e mediatização da grife ONG.
Agora empregando uma frase que os mineiros usavam, substituindo a palavra político por ONG, poderemos dizer que: ONG é o mesmo que feijão, há os grãos bons e os estragados, e quando se joga na água só os ruins vem para cima!
A distinção entre elas, infelizmente, pode ser medida tanto pelo sucesso como pela penetração internacional, isto é causado tanto pelo financiamento como pela visibilidade na mídia (nacional e internacional). Hoje não é novidade para ninguém que durante a guerra fria o "dinheiro de Washington" (não confundir com o dinheiro do primo pobre, o dinheiro de Moscou) subvencionou revistas, jornais e associações políticas e culturais na Europa e América Latina, que tinham por objetivo apresentar uma posição política e cultural alternativa aos movimentos de esquerda (tem até um livro escrito por uma autora norte-americana, com farta documentação, que detalha muito bem isto). Com o fim da guerra fria, talvez, (estou colocando uma hipótese, que só será confirmada daqui uns vinte anos quando a legislação norte americana obriga a divulgação de documentos não muito secretos) grande parte desses recursos, somados aos recursos dos países europeus, agora prósperos, estão sendo colocados nestas ONGs.
Com isto, estas Organizações Não Governamentais, vitaminadas pelo dinheiro fácil e pela mídia amiga, seguem o seu caminho bem distante das que não aceitam doações suspeitas. Dá para se verificar o comprometimento delas quando há uma assimetria gritante entre ações gerais e ações que contrariam "a voz do dono". O GreenPeace, por exemplo, se um barril (eu disse um vasilhame correspondente 159 litros) é derramado por um navio da Petrobrás eles fazem um enorme escarcéu, entretanto se uma plataforma a serviço dos USA derrama toneladas de petróleo no mar as ações destes grandes defensores da natureza, se limitam a uma só ação de protesto nos Estados Unidos (foi exatamente uma só ação). Outra organização enigmática é o WWF, que teve como presidente durante décadas nada mais nada menos do príncipe consorte da Inglaterra (atual presidente de honra). Esta organização teria por princípio a defesa do meio ambiente e por este motivo deveria teoricamente apoiar energias alternativas, para minha surpresa e surpresa de muitos, o "Presidente de Honra" da WWF disse em alto e muito bom tom que geradores eólicos eram para as terras dos outros, e não para as suas.
Concluindo, colocar todas as ONGs no mesmo saco, é desprestigiar o trabalho de muitos abnegados que lutam por causas justas, comprometendo o SEU PATRIMÔNIO pessoal, seu tempo e sua saúde, para tentar criar um mundo melhor, logo sugiro que quando critiques as ONGs não fique tão inespecífico, para não ser injusto com pessoas que não merecem.
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