Agora em fevereiro, faz um ano que o bispo inglês, então radicado na Argentina, Richard Williamson, sofreu um pesado ataque da mídia mundial por um suposto “anti-semitismo” por uma suposta “negação do Holocausto”. Hoje, com a cabeça mais fria, dá para fazer um balanço mais realista do que realmente aconteceu.
Antes de tudo, vale ressaltar que a polêmica envolvendo o bispo Richard Williamson foi, na verdade, aquilo que o jargão jornalístico chama de “cozido”, ou seja, uma reportagem antiga que fica em
stand-by até que alguém resolva aproveitá-la, ou, “requentá-la” no momento mais oportuno. No caso do bispo, o “cozido” passou por três fases: uma entrevista dada no Canadá há muitos anos; a provocação de um jornalista de uma TV sueca em novembro de 2008 e finalmente a explosão da polêmica em fevereiro de 2009.
Apontada – não sem razão – de ser majoritariamente domada pelo sionismo, a imprensa mundial não perdeu tempo em fuzilar a reputação do bispo que “negou o Holocausto”. Esta mentira, repetida sistematicamente pela imprensa, acabou se transformando em verdade para a opinião pública internacional. Não vem ao caso, aqui, especular sobre o “conservadorismo” do citado bispo ou dissertar sobre o “sionismo” – muitas vezes confundido com “semitismo” ou “judaísmo”. Pois que o sionismo é um movimento político que é apontado por
judeus ortodoxos como uma farsa materialista que denigre e deturpa o verdadeiro sentido do judaísmo – religião monoteísta mais antiga do mundo que traz, em sua essência, a espiritualidade.
Curiosamente, a manipulação que tentou assassinar a reputação de Richard Williamson pode ser facilmente detectada numa das notícias que saíram na mídia. Pois o Portal G1 (Globo), por exemplo, trouxe uma reportagem da agência Reuters que trazia o seguinte título:
“Bispo que nega o Holocausto deixa a Argentina”. Clique
AQUI.
Logo abaixo do título, você lê o subtítulo com a clara intenção de apressar, à ótica do leitor, uma pecha truculenta ao religioso:
“Richard Williamson empurrou jornalista no aeroporto antes de embarcar." Mais para diante, além de imputar ao bispo também o estigma de “ultraconservador”, a reportagem comete um “ato falho” na manipulação:
“O bispo católico ultraconservador Richard Williamson, que gerou uma polêmica internacional ao negar a magnitude do holocausto, abandonou a Argentina”. Epa! Não existe uma razoável diferença entre “negar o Holocausto” e “negar a magnitude do Holocausto”?
Quando os chamados “Revisionistas” criticam a “magnitude do Holocuasto”, eles na verdade não estão negando o Holocausto ou avalizando a política de Hitler, mas sim condenando a apologia a este nome – ‘Holocausto’, obrigatoriamente grifado com “H” maiúsculo – para que outros crimes sejam cometidos. E nisto concorda o lingüista e intelectual judeu-americano Noam Chomsky, que lamenta a forma como a banda podre do sionismo insulta a memória das vítimas do Holocausto ao evocar esta barbárie para justificar suas próprias barbáries. Leia
AQUI.
Sem entrar no mérito das divergências históricas, o bispo na verdade não “negou o Holocausto” na entrevista – mas somente questionou o uso de câmaras de gás com base no que está descrito em detalhes no livro
‘The Leuchter Report’ (“Relatório Leuchter”) do engenheiro norte-americano Fred Leuchter, especialista no assunto que, aliás, projetou e fabricou equipamentos para as câmaras de gás em várias prisões dos Estados Unidos.
Com base em sua larga experiência na área, Fred Leuchter chegou a visitar as câmaras de gás de Auschwitz e afirmou que, ali, pela precariedade estrutural, seria praticamente impossível que 6 milhões de judeus tivessem sido mortos pelo hidro-cianureto, um gás perigosíssimo. Só para se ter uma idéia do grau da periculosidade, um mínimo vazamento da câmara ou mesmo um vestígio de gás exalado do organismo de um único morto seria fatal para quem estivesse por perto. Sem paixões, o “Relatório Leuchter” não visa, evidentemente, “negar o holocausto” ou tecer uma crítica à chamada “
Indústria do Holocuasto”, mas sim questionar, com estrito embasamento técnico, uma das passagens mais nebulosas da História.
Quanto ao bispo Richard Williamson, em nenhum momento da entrevista ele negou o Holocausto; não negou que a política de Hitler tivesse matado milhares de judeus; não teceu qualquer juízo de valor que pudesse ser interpretado como “anti-semitismo”. O que o religioso fez foi tão-somente emitir uma opinião baseada em estudos técnicos que, aliás, nunca foram questionados pela comunidade científica internacional.
Enfim, em qual crime incorreu o bispo Richard Williamson a ponto de ter sido expulso da Argentina? Assista ao vídeo abaixo e tire suas próprias conclusões.
https://www.youtube.com/watch?v=IIiWpj-SDqE