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BOM LER VOCE, FREDERICO.
VOU REPASSAR O MAXIMO QUE PUDER PROS AMIG@S
SDS.
Frederico,
muito bom este texto do Ricardo Melo
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ricardomelo/2013/11/1372759-su...
Frederico, juízes politiqueiros não servem nem para julgar pequenas causas. Joaquim e Gilmar Dantas(segundo Noblat) seriam maus advogados de porta de cadeia.
A REVOLTA TÁ GRANDE...
Dom Mauro Morelli, bispo emérito de Duque de Caxias, censura a euforia da direita com as prisões de Dirceu e Genoíno e pede cautela ao povo com os sinais emitidos pela, historicamente, elitista justiça brasileira
A revista Veja, contumaz crítica do PT e de suas lideranças, comemorou as prisões de José Genoíno e José Dirceu como sendo o desfecho esperado para “o maior caso de corrupção da história do Brasil”.
Quem acredita nisso, em sã consciência, após um minuto de reflexão sobre fatos tenebrosos de nossa vida pública?
Demagogia e hipocrisia para fazer colar um rótulo e marcar um partido político e seus integrantes, daqui por diante.
E não é só a Veja quem proclama tal disparate… A fina flor do império da mídia, Globo, Folha de São Paulo e Estadão, cantarolam, diariamente, este refrão bem ensaiado. O STF virou palco de um folhetim midiático, parcial e desequilibrado em favor dos acusadores. A justiça não pode prevalecer sobre pressões, com espadas no pescoço.
Joaquim Barbosa foi elevado ao cargo de proclamador da República, já proclamada há mais de um século, por expedir pedidos de prisões no feriado nacional, atropelando os direitos dos condenados e sem informar o regime de prisão a Polícia Federal, propositalmente para simbolizar algo que, supostamente, suas ambições políticas poderão revelar ao grande público.
O presidente do STF, louvado pelas redações mais conservadoras e impopulares de nosso país, é descrito como aquele que inaugura um virtuoso período de fim da impunidade e da corrupção… Pretensão extrapolada, que só funciona até que se complete aquele um minuto de reflexão sobre os fatos excepcionais deste julgamento e sobre outros casos de malfeitos que assombram o povo brasileiro e que são, despudoradamente, desleixados em gavetas profundas de supremos gabinetes.
Então quer dizer que a justiça foi feita? Seletivamente, pode-se dizer que sim. Mas ficam outras importantes questões, que a imprensa releva, o Judiciário protela e a opinião pública pouco é informada:
Mais algumas, de ordem filosófica: a Justiça no Brasil passou a ser, desde o dia 15 de novembro de 2013, um espaço de práticas isonômicas, perante a Lei, entre ricos e pobres?
A Justiça brasileira deixará de ser benigna para aqueles que possuem fartos recursos econômicos e menos maligna para aqueles que são entregues, sem amparos mínimos de seus direitos constitucionais, a própria sorte?
Ricos e pobres terão a mesma possibilidade de fazer seus direitos em tribunais, sem que sejam considerados seus estratos bancários ou sociais, doravante?
Se todas as perguntas acima pudessem ser respondidas positivamente, poderia também entrar neste “carnaval, fora de época, do fim da impunidade” ou “na alegoria de uma Justiça mais ‘justa’”.
A verdade passa longe disso, inegavelmente, o embate é político, não jurídico, pois as enormes falhas processuais levarão, a uma inevitável revisão deste processo em algum momento, desmoralizando o Judiciário brasileiro mais ainda.
Mas, passados 60 segundos de consideração, saberemos que a comemoração que se faz na mídia com a prisão dos chamados “mensaleiros” tem motivação política, pois omite os paradoxos da justiça brasileira. As elites e os que pensam fazer parte deste grupo social, são movidos pelo ódio de classe e pela revanche, já que não são capazes de conseguir, democraticamente vencer através dos votos.
O Judiciário permanece e permanecerá, infelizmente para os iludidos pela efusiva pauta da mídia, um poder que promove a desigualdade, abriga corruptos em seus quadros de comando e se presta a ser subserviente às elites econômicas e políticas do Brasil. Pobres continuarão sendo presos com rigor máxima da lei e ricos absolvidos ou soltos com pedidos de desculpas dos juízes.
A grande mídia seguirá especulando sobre o caso, mas tirando os holofotes sobre outros escândalos de corrupção, que envolvem bilhões de reais, como alguns citados no início desta postagem, propagando uma ideia, incompleta e parcial, à opinião pública de que o dever foi cumprido, a “República agora é outra”, esqueça-se o resto…
Barbosa deveria completar sua obra política, renunciando ao STF e lançando-se candidato em 2014, desta forma tornaria mais fácil para todos perceberem as costuras, de bastidores, que levaram um presidente da mais alta corte do país a atropelar o direito de ampla defesa dos réus, a pautar-se pela mídia e desrespeitar alguns de seus colegas com imensa prepotência e autoritarismo.
Esse julgamento de exceção enoja e macula a justiça brasileira, que já não era lá essas coisas. Agora chegou ao limiar do lamaçal.
Joaquim, Gilmar e Fux viraram atores da rede SONEGADORA GLOBO.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/09/20/no...
Nova condenação por morte de Dorothy Stang coloca STF "no ridículo", diz líder da pastoral
É uma vergonha temos agora a Ditadura da Tóga e da Mídia que sempre deu apoio a Ditadura.
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