Para se comprar uma arma, o cidadão necessita ter bons antecedentes.
Para comprar remédios,o cidadão precisa ter uma receita.
Mas para comprar cimento, arreia, ferro, saibro, tijolos etc não e exigido nenhum documento!
Uma obra mal realizada, além de não respeitar a legislação urbana da cidade e tão perigosa quanto uma arma ou um remédio mal utilizado. Pode mata.
É de responsabilidade da prefeitura exigir que os consumidores regularizem as suas reformas e/ou construções.
Por ineficiência, interesses políticos eleitoreiros e acomodação administrativa a máquina pública a não é acionada para combater obras ilegais e conseqüentemente o crescimento e surgimento de novas favelas.
A criação de instrumentos para combater a desordem urbana é obrigação do prefeito e vereadores, só que é preciso trabalhar, administrar, orientar, multar e principalmente agir em defesa da ordem e não dos interesses de alguns de criar uma nova modalidade dos antigos currais eleitorais.
Se as lojas de materiais de construção forem obrigadas por lei municipal a cobras dos consumidores de determinados produtos - em especial produtos comprados em grandes quantidades - uma cópia do alvará ou licença para construção ou reformas, as prefeituras passam a ter em suas mão a ferramenta necessária para conter o crescimento desordenado das favelas.
Com um sistema com estes moldes penso que a fiscalização seria facilitada e a arrecadação do estado incrementado.
Periodicamente os fiscais da prefeitura deveriam visitar e conferir o estoque e as vendas realizadas pelas casas que vendem materiais de construção.
Assim se poderia ter controle das vendas esaber com certeza que a cidade não estava crescendo irregularmente.
Já que toda grande vende realizada, obrigatoriamente, teria anexado uma guia indicando que ela estava de acordo com as leis do município.
É certo que mesmo com todo este controle se encontraria algumas inregularidades, mas certamente algo do tipo iria coibir construções ilegais.