Brasil 247Carta aberta à presidente Dilma Rousseff EVERALDO GONÇALVES 11 de Abril de 2013 às 14:09A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, sinaliza que a empresa vai…Continuar
Iniciado por Everaldo Gonçalves 12 Abr, 2013.
Brasil 247Eike, o ouro de Midas gorou! EVERALDO GONÇALVES 13 de Março de 2013 às 21:56Não existe base sólida nos investimentos do Grupo X, cujos projetos e ações se desmancham…Continuar
Iniciado por Everaldo Gonçalves 15 Mar, 2013.
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Iniciado por Everaldo Gonçalves 15 Mar, 2013.
Segundo reportagem…Continuar
Iniciado por Ricardo. Última resposta de Ivan Bulhões 28 Abr, 2012.
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Documento sigiloso produzido pelos comandos militares sobre a situação da defesa nacional repassado ao Palácio do Planalto nos últimos dias mostra um sucateamento dos equipamentos das três Forças. Segundo os militares, os dados esvaziam as pretensões brasileiras de obter uma cadeira permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, além de inibir a participação do País em missões especiais da ONU.
De acordo com a planilha obtida pelo Estado, a Marinha, que em março mantinha em operação apenas dois de seus 23 jatos A-4, não tem hoje condições de fazer decolar um avião sequer do porta-aviões São Paulo.
Com boa parte do material nas mãos de mecânicos, a situação da Marinha se distancia do discurso oficial, cuja missão seria zelar pela área do pré-sal, apelidada de Amazônia Azul.
Segundo o balanço, que mostrou uma piora em relação ao último levantamento, realizado em março, a situação da flotilha também não é confortável. Apenas metade dos navios chamados de guerra está em operação. Das 100 embarcações, incluídas corvetas, fragatas e patrulhas, apenas 53 estão navegando. Dos cinco submarinos, apenas dois ainda operam. Das viaturas sobre lagartas (com esteiras), como as usadas pelos Fuzileiros Navais para subir os morros do Rio de Janeiro, apenas 28 das 74 estão em operação.
O Ministério da Defesa mantém os dados sob sigilo. A presidente Dilma Rousseff já foi informada das dificuldade que as Forças estão enfrentando e a expectativa, pelo menos da Aeronáutica, é de que a partir do ano que vem o governo retome as discussões em relação à compra dos novos 36 caças brasileiros já que os atuais deixam de voar em 2014.
Queixas. Já afinado com a caserna, o ministro da Defesa, Celso Amorim, que está há apenas três meses no cargo, queixou-se dos baixos investimentos do Brasil no setor e pediu apoio dos parlamentares para a modernização das Forças Armadas.
Segundo ele, proporcionalmente ao Produto Interno Bruto (PIB), o Brasil é um dos países que menos investem em defesa entre os integrantes dos Brics, grupo que integra Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O orçamento atual da defesa no País representa 1,39% do PIB, enquanto a Índia investe nesta área 2,8% de seu PIB, e a China, 2,2%.
Na Força Aérea Brasileira (FAB), a situação não é diferente. Dos 219 caças que a Força dispõe, há apenas 72 em operação, o que corresponde a 32%. Em março, eram 85 caças em funcionamento.
Dos 81 helicópteros que a Aeronáutica possui, apenas 22 estão voando, o que corresponde a 27% do total. Em março, eram 27 helicópteros em operação. No caso dos aviões de transporte de tropa, dos 174 que a FAB possui, 67 estão em operação, ou seja, 38%. Em março, 100 aviões deste tipo estavam voando. Aviões de instrução e treinamento caíram de 74 para 49 em funcionamento.
Reforço. Nos bastidores, os militares reclamam e pedem reforço orçamentário. Apontam que quase 90% dos aviões da FAB têm mais de 15 anos de uso, enquanto numa força operacional o recomendável é que, no máximo 50% das aeronaves podem ter mais do que 10 anos de uso. As nove baterias antiaéreas do País estão fora de uso.
O Exército também enfrenta problemas com seus helicópteros. Dos 78 que possui, exatamente a metade está parada. Em relação aos blindados, 40% deles estão parados.
A Força terrestre apresenta apenas um número grandioso: 5.318 viaturas sobre rodas. No entanto, essas são na maior parte carros oficiais para transporte de oficiais de alta patente, jipe e caminhões ultrapassados.
A situação é tão precária que todas as 23 aeronaves a jato da Marinha estão nas oficinas da Embraer. Mas só 12 sairão de lá para missões. As outras 11 serão “canibalizadas” para fornecer peças para aos “sobreviventes”.
Fonte: Tânia Monteiro – O Estado de São Paulo, via NOTIMP
Fernando,
Concordo plenamente com a questão das prioridades das Forças e também tenho acompanhado a situação.
Vejo com otimismo o fato de o EB "pretender" fazer encomendas à Avibras para complementar suas baterias do sistema ASTROS II, mas por enquanto são só promessas e, como você mesmo disse, existem outras prioridades. Insisto na questão da Avibrás por acreditar que a empresa é estratégica para o país e nossas Forças Armadas, tanto pelo seu acervo de projetos, quanto pelo seu enorme parque industrial - mesmo com toda ociosidade que impera devido à falta de encomendas.
Na minha opinião não é muito difícil reverter essa situação. Um bom começo seria uma encomenda, por enquanto, dessas unidades que faltam para complementar as baterias do EB e a modernização/atualização das unidades atualmente em uso para o mesmo nível da última versão (5º geração) e a encomenda de uma bateria completa para o CFN. Consta que existe essa necessidade.
Na questão da Mectron, o que me irrita é o fato de o MSS 1.2 já estar homologado há um bom tempo e só recentemente ter havido duas pequenas encomendas. É conhecido o problema crônico da falta de verbas, mas quando o assunto é END, só tem funcionado para os grandes conglomerados estrangeiros - especialmente os europeus - e para a Embraer. Deve-se levantar qual a necessidade real, em termos estratégicos, da quantidade de mísseis necessária na categoria do MSS 1.2 tanto para o EB, quanto para CFN e encomendá-los. Algo análogo ao PEAMB e o PEMAER específico para esse míssil.
Desta forma teríamos alguma escala de produção para essas empresas e fortaleceríamos a capacidade dissuasória do EB e do CFN.
Além do MSS, o Exército também visualiza o desenvolvimento do MAS (míssil ar-superfície), também em conjunto com a Mectron, para equipar seus helicópteros.
http://vootatico.com.br/archives/6368
Abraços,
Caro Fábio,
Infelizmente o nível de degradação dos meios das três armas é tão grande que o processo de reequipamento tem que ser lento, pois não há verba para contemplar tudo ao mesmo tempo. Desta forma temos cada uma das três forças estipulando projetos prioritários e, dentro desta realidade, elegendo os parceiros industriais específicos.
No caso da Avibrás, o EB já iniciou a encomenda de algumas unidades de controle do sistema Astros, que ainda não dispunha. Temos que lembrar que a Avibrás esteve até a pouco em uma situação periclitante, e ainda não saiu completamente da crise, apesar da ação do governo ferderal. Mas está definido no plano do EB a compra de novas unidades do Astros e o apoio à nova versão. Mas a prioridade agora são as viaturas blindadas sobre rodas desenvolvidas em parceria com a Iveco e a compra de veículos de uso geral (caminhões VW e MB e utilitários Agrale Marruá) e os blindados Leo-1A5 repotencializados na Alemanha, já que a arma de cavalaria tava no osso.
A Mectron está recebendo verbas da FAB para a conclusão do projeto A-Darter em conjunto com a Africa do Sul. Tem entrado também uma boa verba para o MAR-1 Anti-radiação e para o futuro míssil anti-navio. Os misseis anticarro MSS tem um bom horizonte de vendas para o EB e Marinha. O road-map dos misseis da FAB estão rigorosamente em dia. Boas notícias em breve.
Mas é importante que a população brasileira compreenda a importância da END e das Forças Armadas para a nação. Que é este investimento que vai garantir nossa capacidade de jogar na arena geopolítica global. Sorrisos e afagos só funcionam se você tiver um enorme porrete nas mãos...
Intrigante é o fato, no que se refere à END, de que até hoje, com excessão da Embraer e da Atech, nenhum outro fabricante de armas e/ou sistemas de defesa tenha sido contemplado com encomendas de grande vulto.
Exemplo: A Avibras desenvolveu a 5º geração de seu consagrado Sistema de Foquetes de Saturação de Área (Artilharia), conhecido como ASTROS II e até hoje amarga a falta de apoio do governo. Ela possui um projeto ousado de desenvolvimento de VANT´s e um míssil guiado por sistema inercial/GPS com alcance de cerca de 300 km. O projeto VANT parece que continua em desenvolvimento e recebendo recursos da FINEP. Já o projeto do míssil está praticamente parado e aguardando verbas e recursos. A Avibras solicitou ao governo que simplesmente faça encomendas de seus produtos para que consiga prosseguir com o desenvolvimento destes e outros produtos do interesse estratégico nacional. Vale lembrar que o governo agora é sócio da Avibrás e a empresa está saindo do regime de recuperação judicial.
Outro exemplo: A Mectron Engenharia desenvolve mísseis tanto para o exército, quanto para a FAB. Vendeu recentemente um pequeno lote dem mísseis anti-tanque para o EB e, em seguida, outro pequeno lote para os Fuzileiros Navais. Mas encomendas significativas, que estabeleçam escala de produção - exatemente como reza a END - nada!
Palavra do Presidente da Agencia Espacial Brasileira: " os EUA tratam o Brasil, em matéria de tecnologia sensível, como a Coréia do Norte", nos negam até parafusos para satélites e veículos lançadores.
Independência e soberania se conquistam com capacitação tecnológica e investimentos.
A proposta sueca ´parecer ser daquelas de camelô, compre um e leve dois, mas esquecem os que o caça ainda é um projeto, e a boa nova de desenvolver partes, significa "gastar" no projeto (e ainda de partes do avião). Hoje o estágio de desenvolvimento preve ainda que partes sensíveis tenham tecnologia americana, o que cai no segundo caso a seguir.
Os americanos não se compromentem a transferir de forma irrestrita a tecnologia e se reservam no direito de deter parte dos códigos fontes e armamentos sensíveis. O Chile comprou e tem parte dos mísseis armazenados nos EUA, e precisa indicar (anuência) cada uso antes de receber. Esses códigos permitiriam aos EUA ou seus aliados "cegar" os aviões contra os alvos que interesse deles. Seria como comprar uma máquina que toda vez que concorresse com os interesses americanos, a mesma ficasse paralisada.
Enfim, apesar dos problemas de preço, que podem ser amplamente discutidos e até compensados, com por exemplo, compra pela França de aviões da Embraer, vendas para outros países ou novos projetos na área aeroespacial. Resumindo, infinitamente melhor para os interesses do Brasil.
Só mesmo uma politica de "idioteconomistas", sem compromissos com a estratégia de defesa e interesses de longo prazo é que pautaria uma compra dessas apenas no preço.
Em tempo, é bom nos lembrarmos do caso de ANGRA 1, que os EUA através da GE, nos deixou sem peças de reposição deliberadamente, a mando do governo americano, para atrasar nosso programa nuclear e no setor aeroespacial, nos trata como a Coréia do Norte e isso desde o governo Geisel.
Ainda agora, recentemente, com o protocolo adicional ao TNP, tentam forçar a abertura de nossa tecnologia de enriquecimento, mais eficaz que a deles e a francesa, protanto um concorrente potencial no bilionario mercado de combustivel e material radioativo para uso industrial de médico.
O Brasil precisa com urgência se definir e por em pauta esses temas, incluindo o dsenvolvimento da industria aeroespacial e de lançamento de satélites.
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