Universalização da Saúde

63º Fórum de Debates Projeto Brasil - Abertura Luís Nassif e José Gomes Temporão - Ministro da Saúde

Comentar

Você precisa ser um membro de Portal Luis Nassif para adicionar comentários!

Entrar em Portal Luis Nassif

Comentário de ronaldo campos carneiro em 1 março 2010 às 19:12
Liberdade é o bem mais precioso do ser humano. Sua liderança profissional muito enriquece e fortalece a circulação de idéias, estimulando a formação de opinião em nossa comunidade. Profissionais de sua estatura, com serviços prestados à sociedade, são um orgulho e uma fonte de inspiração para todos. Meus cumprimentos mais calorosos e fraternos.
Não se esqueça da lição de Jose Saramago em seu “Ensaio sobre a cegueira” – aqueles que enxergam tem responsabilidades maiores para com a comunidade!!!
No decorrer de meu mandato - 2008-9 - como governador do distrito 4530, enviei textos de reflexão para a comunidade rotária, sugerindo que a instituição Rotary, pela credibilidade e presença planetária, poderia, além das ações humanitárias e filantrópicas que nos caracterizam e muito nos orgulham, colocar na agenda de discussões a identificação das causas da pobreza, uma vez que nutrição, saúde e educação têm se constituído em prioridades de presidentes de RI ano após ano, juntamente com a busca da paz mundial. O questionamento é simples: se as causas não forem conhecidas e resolvidas, permanecerão as conseqüências! E cada vez com intensidade crescente. Isso nos motiva, inevitavelmente, a questionar os modelos e conceitos básicos dos pensadores que originaram o capitalismo e o socialismo. Para sua reflexão, vamos focar os conceitos básicos:
• Economia é uma ciência em que os agentes todos são regulados pela inexorável, impessoal e incontrolável lei da oferta e procura, sempre que não há manipulação de mercado;

• Política é uma arte em que os protagonistas decidem conforme a questionável, circunstancial e personalista vontade humana.
Com esses conceitos em mente, vamos considerar alguns fatos marcantes do mundo moderno:
• Duas guerras mundiais;
• Competição espacial – visita do homem à lua;
• Corrida armamentista – guerra fria;
• Carbonização da matriz energética;
• Corrupção nos parlamentos e em burocracias governamentais e empresariais;
• Invasão do Iraque;
• Conflito palestino – judaico
• Onze de setembro/2001 e o novo terrorismo global.

Governo, como suprema criação da ética humana, na formulação de Hegel, poderia sofrer uma revisão – o erro não é uma tragédia, a verdadeira tragédia é não aprendermos com o erro!! Qualquer que seja a postura que se adote em relação a esses eventos, invariavelmente o vilão tem nome e sobrenome: sistema tributário – esta quantidade enorme de recursos financeiros à disposição de uma elite dirigente. Nada contra, se a elite dirigente decidisse conforme a vontade coletiva – porém parece que as decisões atendem mais a uma espúria relação público-privada de interesses pessoais em torno do poder econômico, ou seja, a vontade coletiva como somatória das vontades individuais é o que menos conta.

Este é o fulcro do problema, se queremos buscar a paz mundial, urge reduzir os recursos arrecadados pelo sistema tributário e aumentar os recursos regulados pelo mercado. Monetaristas keynesianos legitimaram o governo na economia, num mundo destruído pela segunda guerra; aquilo foi como tomar uma aspirina para atenuar a dor de cabeça – mas a médio e longo prazo o resultado tem sido desastroso.

Voltando aos conceitos básicos – economia e política não podem se misturar – são como óleo e água – a mistura é potencialmente explosiva.

A escalada de interferência governamental na economia não nos vai levar a lugar nenhum – apenas vai reforçar a crescente ditadura da burocracia e dos políticos profissionais – é a vontade humana de poucos, sobrepujando as leis do mercado.

Por outro lado, a competição de mercado que se assiste hoje é como uma corrida de atletismo: alguns de barriga cheia e com acesso aos sistemas de saúde e de educação, disparados lá na frente; e uma multidão de excluídos lá atrás: o mínimo decente e justo é colocá-los na mesma linha de partida ou igualar as oportunidades de manifestação dos talentos individuais em benefício da sociedade.
Todos os meus textos anterior
Comentário de Dinheiro Vivo em 25 agosto 2009 às 14:53
Ruy Salvare Baumer - Presidente da Sinaemo e diretor da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO) e Coordenador da COMSAÚDE, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).

Comentário de Dinheiro Vivo em 25 agosto 2009 às 14:51
Cláudio Maierovitch P. Henriques - Diretor da Comissão de Incorporação de Tecnologias do Ministério da Saúde

Comentário de Dinheiro Vivo em 25 agosto 2009 às 14:50
Gonçalo Vecina - Superintendente administrativo do Hospital Sírio Libanês

Comentário de Dinheiro Vivo em 25 agosto 2009 às 14:49
Perguntas e Respostas

Comentário de Dinheiro Vivo em 25 agosto 2009 às 14:46
Luiz Celso Dias Lopes - Superintendente de Relações com os Órgãos Reguladores do Grupo Sulamerica.

Comentário de Dinheiro Vivo em 25 agosto 2009 às 14:44
Marcos Bosi Ferraz - Diretor do Centro Paulista de Economia da Saúde (CPES) e diretor de Relações Institucionais do Instituto Fleury

Comentário de Dinheiro Vivo em 25 agosto 2009 às 14:42
Marcus Vinícius Caetano Pestana da Silva - Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais

Comentário de Dinheiro Vivo em 25 agosto 2009 às 14:41
Jose Gomes Temporão

Publicidade

© 2023   Criado por Luis Nassif.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço