
Turner,
NaufrágioPus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
— depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro dum navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo está perfeito:
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.
Cecília Meireles
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Dia bom,
Eu peguei o interesse em você depois de passar por seu perfil curto e exigir que seja necessário escrevê-lo imediatamente. Eu tenho algo muito importante para revelar a você, mas eu achei difícil de me expressar aqui, uma vez que é um site público. Você poderia por favor voltar para mim em (augustinaziankou@vp.pl) para os detalhes completos.
Tenha um bom dia.
Sr. Augustin.
Obrigado amigo pelo carinho.
Beijão
e mais uma coincidência.
recebo email da simone pedindo que te passe o email dela e o convite para acessar o blog que ela vem cultivando. você não vai se decepcionar. passo o endereço do blog (do email, passarei por msg, depois que vc me aceitar como amiga! e eu nem sabia que a gente nem amigo era, olha só!)
beijão
ah, o endereço do blog:
http://terralsimonedelrio.blogspot.com/
Obrigado Luiz Eduardo, mas não é nada tão grave que um bom descanso não resolva.
Beijos
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