Aprenderia a tocar bandoneón, claro.
Seu projeto de vida era um bandoneón velho, platino, passional.
Seria um botequim miserável. Ela estaria na platéia, indefinida,
submersa na fumaça azulada, escondida a média luz.
Somente seus olhos oceânicos seriam visíveis.
Deles viria a luz necessária, o sopro de ar marítimo.
Navegaria neles o seu tango e os acordes seriam como acordes rajadas de vento.
Ela estaria no seu peito e na sua melodia bêbada.
Sua música marginal incomodaria as normalidades.
Aprenderia a tocar bandoneón e ela seria a dor infinita, o sangue sujando os punhais.
Mas ela seria, siempre, a flor solitária e definitiva.
Seria a estrela distante e grave.
Paulo Roberto Cequinel
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Oi Sônia,
Entrei na rede e fui para as nuvens:
http://www.vivapoesia.com/
Apareça para uma visita. Os amigos são sempre bem-vindos.
Beijos.
Beijão.
Estou mais presente no twitter ultimamente. ;)
E o nosso REI é demais, entre na página do youtube daquele vídeo que tem mais lá.
bj Elianne
Lêr Agora
Como sempre atrazilda, fora de timig & um tanto quanto polêmica, porém amorosa, rsss...
Apesar de sumidinha, sigo guardando todos no meu coraçãozito, tenham certo...
Saudações blogueiro-PAZcoalinas \♥/
P.S. Tô correndo atrás do prejuízo da “quarentena”...
MAS, AOS POUCOS TÔ VOLTANDOOOOOO….
Felicidades mil pr ati.
Beijos,
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