papagaio.wmvZé da China – Ficha corrida
De origem obscura, provavelmente gerado em algum barranco junto aos iglus de adobe das gélidas estepes de Harbin, entre o Trópico de Câncer e a terceira margem do Rio Azul Polar, mediante associação
joint venture entre uma fogosa pastora de focas da etnia
finus-nokiatrend e um garboso oficial da brigada ligeira
Tang, empenhado em campanhas de genocídio civilizatório que a dinastia imprimia contra agrupamentos
Camp, guerreiros nômades cujo líder,
Mastim Hun Mahatma Platon, ambicionava adentrar feito irresistível tormenta pelas pradarias da Terra do Meio para instaurar uma sinarquia democrática inspirada no despotismo da maioria e na instauração da livre chacina de idéias.
Gerado em Harbin e parido em Wanxan, junto ao matadouro 5 da margem esquerda do Rio Amarelo, onde sua mãe, arrastada pela onda migratória do Êxodo das Polacas de 1647, se fixara como prestadora terceirizada de serviços, Zé Finus, tetravô do hexavô de Zé da China desenvolveu atividades várias, sempre obscuras e sorrateiras, conquanto honoráveis, inaugurando pequena, porém sólida, linhagem de negociantes dedicados à cultura e ao lenocínio.
Zé da China é último remanescente de linhagem impiedosamente massacrada pelas forças populares de Mao, inclusive sob aplauso dos demais condenados. Perdoado, por considerarem que não valia o preço de uma bala, Zé foi confinado em um galão (cheio) de aguardente de soja e lançado no emissário submarino de
Guandong, que o ejetou ao oceano, onde após homéricas peripécias veio bater em praias tropicais de onde pegou um ita do norte e um pau de arara pra dar na capital da locomotiva de um país que, muitos anos depois, veio saber que se chamava Brasil (até então, julgava estar em
Tenochtitlán).
Desgostoso de dar, optou por escrever, e nesta atividade encontrou sua verdadeira falta de vocação, sendo escorraçado das mais conceituadas redações e editoras do país até encontrar seu mecenas, na digna figura do compatriota João da China, dono de pastelaria conjugada a lan-house, que em troca de pequenos serviços prestados na calada da noite lhe franqueou um computador e 3 minutos de acesso semanal a internet, onde Zé vem consolidando fértil carreira de cronista social, político, esportivo, cultural e o que lhe vier à cachola, até alcançar reconhecimento internacional ou até que os meninos de Protógenes o reconheçam.
Zé da China é dos raros escribas que não se vendem, por não achar comprador. Por isso, é um tanto neurastênico. Mas não desiste, um dia chega lá.
Caixa de Recados (735 comentários)
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Zezita e Zuzu,
Entrei na rede e fui para as nuvens:
http://www.vivapoesia.com/
Apareça para uma visita. Os amigos são sempre bem-vindos.
Beijos.
Oxente!
a gente escreve, e sai já traduzido..
você é um amor...
ahahahahhah
Oxente!!
que felicidades!!
adorei você ter "aparecido"
Apareça, Sumido! Gracias e beijos.
Como sou um dos primeiros que se alistaram como seu amigo aqui vai minha presença - gostei dessa de chefe do Setor Variedades do Portal. Prometo colaborar com alguns números circenses de rachar o bico. Pensei que a forma mais eficaz de colaborar seria contando piadas. Vou dessa forma enviar vez ou outra umas piadinhas para alegrar o ambiente. Vi que a discussão sobre Midia se esvaziou conforme era pretendido então vim agui te aborrecer.
bração do jornaleiro, mas que não é bobo nem nada.
Meu nome é Tonho
Bom dia, flor do dia! Cecita anda sumida. Muito trabalho empatando sua vida?
Qua quá.
Beijos.
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