Sr. FREDERICO e demais troll´s:
Pelo amor ao debate, e a pessoas idôneas como o Doutor SILVIO DE ALMEIDA, aprendi com Sócrates em sua frase antes de tomar a sicuta a que fora condenado quando lhe foi proposto o exílio de sua amada Atenas mediante o dever de não mais filosofar junto à juventude: “Viver a vida sem direito à reflexão, a vida não vale a pena ser vivida”. Embora seja cansativo responder a provocações com argumentações de nível pessoal fora do foco colocado em debate.
Conforme o entendimento de juristas e constitucionalistas conceituados, o espírito condutor do constituinte na elaboração da nossa Carta Constitucional de 1988, acolheu a doutrina dela ser indutora, recomendando ao estado ações ativas visando a alteração positiva, harmonia social,
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EUA e a definição das relações raciais no Brasil
Enviado por luisnassif, qui, 24/01/2013 - 11:19Comentário ao post "Sobre imigrantes, racismo no Brasil e nacionalismo"
Lucas,
De fato na cultura social norte-americana, tanto pretos quanto brancos acreditam nos seus pertencimentos raciais. As Foudacion´s, especialmente a Ford, nunca se conformaram com a nossa vantagem demográfica que é a ausência de ódios raciais e estão empenhadas num ambicioso projeto imperialista de nos tornar também racialistas. Desde os anos 1980, eles têm investido centenas de milhões de dólares nesse empreendimento. Também é antiga a suspeita de que a inteligência do estado americano faz uso das Ford´s Foudacion´s para empreendimentos dessa ordem.
A propósito, o antropólogo italiano e professor da Universidade Federal da Bahia, Lívio Sansone, já denunciava isso, nos final dos anos 1990 e está em seu livro (´Negritude sem etnicidade: o local e o global nas relações raciais e na produção cultural negra do Brasil, trad. de Vera Ribeiro, Salvador/Rio de Janeiro, Edufba/Pallas, 2004, p.267 sgtes) e por isso o pesquisador italiano foi duramente atacado no meio acadêmico tanto por pesquisadores subvencionados por Foudacion´s ou quanto por defensores da segregação de direitos raciais. Aqui um exemplo: http://www.antropologia. ufba.br/wp-content/uploads/2012/07/Negritude-sem-etnicidade.pdf
A parte a que me refiro no livro de Sansone, aqui: "O Brasil nunca foi um paraíso racial, nem tampouco é hoje um inferno racial: o que mudou drasticamente foi a perspectiva dos cientistas sociais e dos intelectuais em geral no tocante à raça no Brasil. Essa mudança deveu-se sobretudo à alteração dos projetos políticos do meio acadêmico e das fundações Ford, Rockfeller e Mac Arthur, uma vez que os Estados Unidos sempre tiveram uma importância indireta na definição das relações raciais como área de estudo no Brasil. www.ceao.ufba.br/fa brica/Lsansone_07.doc ( “p. 269)