Essa lição a presidenta Dilma (que até isso abandonou no discurso da festa, quando se disse presidente, com "e", como quer a Folha) não aprendeu com Lula.
Foi à festa e ainda elogiou o porcalismo golpista da Folha, que chamou de ditabranda a ditadura contra quem ela e vários companheiros lutaram, muitos pagando o preço da própria vida.
Como bem disse o jornalista Leandro Fortes em sua ótima postagem sobre o tema:
Ao comparecer ao aniversário da Folha, a quem, imagina-se, deve ter processado por conta da ficha falsa, Dilma se fez acompanhar de um séquito no qual se incluiu o ministro da Justiça. Fez, assim, uma concessão que está no cerne das muitas desgraças recentes da história política brasileira, baseada na arte de beijar a mão do algoz na esperança, tão vã como previsível, de que esta não irá outra vez se levantar contra ela. Ledo engano. Estão a preparar-lhe uma outra surra, desta feita, e sempre por ironia, com o chicote da liberdade de imprensa, de expressão, cada vez mais a tomar do patriotismo o status de último refúgio dos canalhas.
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